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Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Nasci em Adrão e, desde muito novo, iniciei as minhas caminhadas pela minha serra - a serra de Soajo. Em 2009 ouvi falar de uma cruz que tinha sido colocada no Alto da Derrilheira. Numa caminhada realizada com os meus companheiros e amigos da serra de Soajo, Luiz Perricho, António Branco e José Manuel Gameiro, fomos recebidos no nosso mais belo Miradouro como mostra esta foto.


Algumas das vacas da serra, receberam-nos e, na sua mente, terão dito: «contempla Ventor, mais uma vez, toda esta beleza que nunca esqueces. Este é o teu mundo e é nele que o Senhor da Esfera te aguarda». Tem sido sempre assim, antes e depois da Cruz.


Se quiserem conhecer Adrão, Soajo e a nossa serra, podem caminhar pelos meus posts e blogs. Para já, só vos digo que fica no Alto Minho.



Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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rio adrão.jpeg

Aqui nasce o rio Adrão


Das melhores coisas da minha vida, foi caminhar no rio de Adrão. Até aos 15 anos e depois, à medida que por lá ia passando. Nesses tempos eu caminhava no meu rio como caminho hoje por muitos trilhos limpos.

 

O rio Adrão nasce aqui e vai perder-se enleado em matagais sem fim


11.01.09

A vida renasce ...


Ventor

... nas minhas Montanhas Lindas.

Fotos tiradas dois anos depois do grande incêndio. Tiradas, creio, em Agosto de 2008 e enviadas agora de Paris por outro Luis de Adrão, que vai fazendo as suas caminhadas no meio dos gauleses, mas sem alguma vez esquecer as nossas Montanhas Lindas. 

Bezerrinhos, algures, nas minhas Montanhas Lindas. O que eu daria para estar, ali, junto deles e do fotógrafo. E se assim fosse, nem adivinham as fotos que eu tiraria! Alguém me disse que me esperavam lá, mas 2008, por aqui, foi terrível!

Estes bezerrinhos são os príncipes das nossas Montanhas Lindas, porque eles são os filhotes das nossas belas rainhas das montanhas.

Obrigado Luis, por me teres enviado estas fotos. Que melhor imagem haverá que esta? Eles fazem parte do renascer da vida nos nossos belos montes. Talvez ainda um dia, haja por ali, o gado suficiente que nos mate as saudades de outros tempos.

Garranos na Naia

Os garranos que o fogo de Agosto de 2006 obrigou a descerem para os lados do monte Gião, e outros locais bem antes do tempo de Outono, voltam agora a subir aos cabeços de que tanto gostam. Eles, tal como as rainhas das montanhas são do que há de mais belo na serra de Soajo. Nada mais bonito que ver os garranos em correrias loucas na Corga da Vagem, e outros locais quando iniciam as suas brincadeiras.

Garranos no Cabecinho a comerem ervas novas

Eles, aí estão, aproximando-se da Corga da Vagem, das Forcadas, da Seida, da Pedrada ... Só faltam os putos reguilas com a broa de milho para lhes servir de guloseima e, enquanto eles saboreiam o pão de milho de Adrão, saltar-lhes para o dorso, à índio, e iniciar uma bela cavalgada.

Rainhas da montanha em redor da Pedrada?

Os garranos ainda vão no Cabecinho, mas as vacas, creio que já estão em redor da bela Pedrada. Pelo arredondamento, parece-me mesmo tratar-se de um pormenor da Pedrada. Eu acredito que seja. Luis, se não for, agradecia que me corrigisses.

Um fiel amigo sempre presente nas nossas caminhadas

O cão, é um dos melhores amigos do homem, nas caminhadas pelas nossas montanhas. Eles são amigos fiéis que nunca nos abandonam e foram eles que me ensinaram que, na companhia de um cão e, se formos tão fiéis como eles, nunca estaremos sós!

À procura de petróleo?

Não! Petróleo não há! Mas se escavarem mais um pouco, certamente poderão encontrar volfrâmio, urânio ou outros minérios. Quem sabe? Pelo menos o que se agarra ao granito, estará lá! 

Elas são mesmo rainhas nas minhas belas montanhas

Nunca mais voltarei a ver nas minhas montanhas tanta beleza como outrora, mas estas fotos que o Luis Perricho me enviou fazem-me aguçar a memória de algo inesquecível.

Antigamente os nossos montes eram mais ou menos assim, limpos e belos, apenas tinham a alimentação para o gado e haviam zonas de matos mais densos, por onde o lobo se escondia. Hoje, nos montes da Assureira não se rompe nos matagais. O mato é tão grande que não se pode penetrar, mas se tivermos o azar de um dia arderem os belos montes da nossa Assureira, Adrão morrerá sem oxigénio.

Espero que isso não aconteça, porque arderão as bouças da Assureira com os seus carvalhos e os animais que estejam pelo caminho não escaparão.

Que o Senhor da Esfera proteja a nossa Assureira porque, todos nós, os homens, há muito que a abandonamos.

Será que, com os tempos que correm, ainda iremos ter o nosso Nabuco?Para não ouvir músicas sobrepostas, terá de clicar, na margem esquerda, no altifalante da Rádio Ventor, nas Nossas Rádios para a calar e, depois, clicar nesta.


As Montanhas Lindas do Ventor, são as montanhas da serra de Soajo, da serra Amarela, do Gerês, ... são as montanhas dos meus sonhos e são, também, as montanhas de toda a minha gente

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