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Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Nasci em Adrão e, desde muito novo, iniciei as minhas caminhadas pela minha serra - a serra de Soajo. Em 2009 ouvi falar de uma cruz que tinha sido colocada no Alto da Derrilheira. Numa caminhada realizada com os meus companheiros e amigos da serra de Soajo, Luiz Perricho, António Branco e José Manuel Gameiro, fomos recebidos no nosso mais belo Miradouro como mostra esta foto.


Algumas das vacas da serra, receberam-nos e, na sua mente, terão dito: «contempla Ventor, mais uma vez, toda esta beleza que nunca esqueces. Este é o teu mundo e é nele que o Senhor da Esfera te aguarda». Tem sido sempre assim, antes e depois da Cruz.


Se quiserem conhecer Adrão, Soajo e a nossa serra, podem caminhar pelos meus posts e blogs. Para já, só vos digo que fica no Alto Minho.



Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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rio adrão.jpeg

Aqui nasce o rio Adrão


Das melhores coisas da minha vida, foi caminhar no rio de Adrão. Até aos 15 anos e depois, à medida que por lá ia passando. Nesses tempos eu caminhava no meu rio como caminho hoje por muitos trilhos limpos.

 

O rio Adrão nasce aqui e vai perder-se enleado em matagais sem fim


04.08.06

Adrão - A Minha Escola


Ventor

Com fotos da minha máquina velhinha.

 Esta era a minha escola e nesta parede, em baixo, ainda se vê encravado na parede o local que serviu de porta por onde eu entrava na minha escola do Senhor da Paz, no Poulo de Eixão. Faltam lá os degraus por onde subíamos para este Templo da Sabedoria. Devem ser os mesmos que servem, actualmente, a porta do lado contrário.

A porta por onde nunca mais entrarei 

Por aqui, as traseiras em relação ao Senhor da Paz, era a entrada e do lado contrário ficavam as duas janelas e a porta da corte das vacas do ti João Chica.

Há dias, estive frente a esta porta, só eu e ela, a matarmos saudades. Eu ouvia os meus companheiros de caminhada de então em correria escada acima e escada abaixo. Olhava as suas caras, os seus olhos os seus cabelos tal como se estivesse a viver 50 anos antes. As  imagens, de grande maioria deles, estão comigo encostadas num pequeno local do meu universo. Ainda ouço as suas vozes, os seus gritos, os seus choros. A maioria nunca mais nos voltamos a ver!

Carvalho de Eixão

Das nossas janelas, espreitávamos o Carvalho de Eixão, que já na altura, há 45 anos, tinha o mesmo formato e robustez de hoje. Já se dizia então, quando alguém atingia uma proveta idade, que estava a ficar tão velho como o carvalho de Eixão.

 

 

A minha escola vista de frente para o Senhor da Paz

A porta de cima e as escadas não existiam então, deste lado, apenas existiam as janela por onde espreitávamos o carvalho, o Senhor da Paz e as minhas Montanhas. Por baixo havia a entrada para a corte. Essa árvore e os bancos não existiam e o Poulo de Eixão onde jogávamos a bola e fazíamos outras brincdeiras era puro e sem intervenção humana como hoje.

 

Aqui mora o Senhor da Paz

O muro de então era apenas a parte velha da esquerda. A parte direita já é uma modernice. Ali, no muro velho, frente ao Senhor da Paz, tínhamos um pau que colocávamos sobre o muro, onde fazíamos o nosso Balancé e onde um companheiro nosso ia morrendo, mas o Senhor da Paz não o permitiu. (Olá Pequeno!).


As Montanhas Lindas do Ventor, são as montanhas da serra de Soajo, da serra Amarela, do Gerês, ... são as montanhas dos meus sonhos e são, também, as montanhas de toda a minha gente

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