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Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Nasci em Adrão e, desde muito novo, iniciei as minhas caminhadas pela minha serra - a serra de Soajo. Em 2009 ouvi falar de uma cruz que tinha sido colocada no Alto da Derrilheira. Numa caminhada realizada com os meus companheiros e amigos da serra de Soajo, Luiz Perricho, António Branco e José Manuel Gameiro, fomos recebidos no nosso mais belo Miradouro como mostra esta foto.


Algumas das vacas da serra, receberam-nos e, na sua mente, terão dito: «contempla Ventor, mais uma vez, toda esta beleza que nunca esqueces. Este é o teu mundo e é nele que o Senhor da Esfera te aguarda». Tem sido sempre assim, antes e depois da Cruz.


Se quiserem conhecer Adrão, Soajo e a nossa serra, podem caminhar pelos meus posts e blogs. Para já, só vos digo que fica no Alto Minho.



Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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Aqui nasce o rio Adrão


Das melhores coisas da minha vida, foi caminhar no rio de Adrão. Até aos 15 anos e depois, à medida que por lá ia passando. Nesses tempos eu caminhava no meu rio como caminho hoje por muitos trilhos limpos.

 

O rio Adrão nasce aqui e vai perder-se enleado em matagais sem fim


05.02.13

Um Amigo chamado Joaquim Enes


Ventor

Flores da serra de Soajo para um amigo de Soajo.

Todos nós temos amigos;

Todos nós perdemos amigos;

Todos nós temos várias formas de fazer amigos;

Alguns de nós perdemos amigos e amigos que, na realidade, nunca conhecemos pessoalmente.

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Uma flor azul que há por todas as encostas da serra de Soajo

Para mim, aconteceu hoje perder mais um amigo. Mas não era um amigo qualquer! Era um amigo que, caminhava pelas fraldas das minhas Montanhas Lindas, que observava os mesmos horizontes que eu observei e que espero continuar a observar. Ele sabia que eu já passei à sua porta, porque ele já sabia que no Facebook se fazem amigos e que, eu e ele, éramos amigos do Facebook. Ele era o amigo de Soajo e eu era o amigo de Adrão. Foram as fotos que nos ligaram, as fotos do Joaquim. Ele, segundo me disse, também gostava das minhas fotos.

Pois era Joaquim, tu e eu sabemos que as fotos são páginas das nossas vidas.

Passamos uma foto, passamos uma página das nossas histórias. Mesmo quando as fotos são repetições das mesmas imagens, cada foto significa uma história diferente. Histórias de tempos diversos nos mesmos lugares.

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Uma flor linda, colhida na Corga da Vagem

Já sei, infelizmente, que não voltarei a ver fotos tuas, nem tu voltarás a ver fotos minhas mas sei que, entrando no Facebook eu direi sempre: "perdi mais um amigo". Já perdi alguns que conheci pessoalmente e que nunca esquecerei e, se o Facebbok não serviu como ponto de partida para a minha amizade com esses amigos, no nosso caso serviu. Provavelmente já nos encontramos por Soajo como encontro tanta gente que não faço a mínima ideia quem seja, o mesmo se poderá ter passado connosco.

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Uma flor colhida nas Fontes

Estive hoje a reler as tuas mensagens particulares e a serenidade com que as escrevias. Já, há alguns dias que andava para te enviar uma mensagem para te agradecer as tuas duas últimas mensagens, que fazias referencia aos meus sapatos de toilette para caminhar na serra de Soajo e em que dizias que, "para a próxima, passa na minha casa porque terei meias e botas para a serra e cervejas no frigorífico". Na outra desejavas-me um feliz aniversário.

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Flores da serra de Soajo, colhida em Adrão, no caminho de Eixão

Tinha intenções de o fazer! Tinha intenções de fazer a caminhada de Soajo a Adrão e passar pela tua casa para a tal cerveja e, entretanto, verificarias como os meus sapatos de toilette são óptimos para caminhar na serra de Soajo, sobre as "alcatifas" que eu adoro.

É com eles que, eu, na rampa final das minhas caminhadas continuo a pretender ser "leve como uma pluma e rápido como um raio"! Ter-te-ia perguntado se imaginavas o que seria subir parte da Encosta das Vacas com umas botas pesadonas nos pés ou uns sapatos de toilette e ficarias de acordo comigo ao saberes que, com máquina (eu tinha duas), telemóvel e sapatos de toilette é bem mais fácil alcançar qualquer meta, na serra de Soajo.

Pelo menos, os bofes aguentar-se-ão muito mais, como aconteceu comigo em 2011.

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Flores da tua porta (tuas)

Já não verás a minha mensagem mas, até pode ser que, quando eu fizer as caminhadas do lado de lá, o Senhor da Esfera me diga que a minha mensagem chegou até ti.

Até sempre, amigo Joaquim Enes. Andarás comigo, por aqui, durante muito tempo.

Tive muito prazer em ter-te como amigo e sinto uma grande tristeza em perder-te tão depressa.

Fica com Deus, amigo Joaquim. Eu pedir-lhe-ei para te manter a seu lado.

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Flores do Candeiral (tuas)

Deixo aqui flores da nossa serra de Soajo, na minha homenagem ao nosso amigo Prof. Joaquim Enes


As Montanhas Lindas do Ventor, são as montanhas da serra de Soajo, da serra Amarela, do Gerês, ... são as montanhas dos meus sonhos e são, também, as montanhas de toda a minha gente