Adrão e a Pala
Podem ver aqui algumas das fotos no Shutterfly https://caminharporadro.shutterfly.com/2974 das minhas caminhadas, em redor das minhas Montanhas Lindas.
Este ano, a semana que fui passar pelas minhas Montanhas Lindas correu bem e correu mal.
Correu bem porque trouxe comigo mais três membros para a família. A família some por um lado e cresce pelo outro. E, desse crescimento, faz parte uma nova sobrinha. A Jenny! Bem vinda ao seio da família Jenny.
Os outros dois membros, pertencem à classe dos primos e eu já sabia que existiam mas não os conhecia.
Mas não caminhei por Adrão, pelo núcleo velho, onde nasci e cresci. Coloquei a mão a fazer de pala, observei, mandei a minha máquina observar e chorei por dentro. Contentei-me com uma visita ao Senhor da Paz, onde tive o prazer de reencontrar parte da minha gente, companheiros das caminhadas do Ventor no dia 21 de Agosto, antes. Para além deles, tive ainda o prazer de encontrar a minha grande amiga Rosa, a esposa do meu velho amigo Verdegaio, já na companhia do Senhor da Esfera, o Senhor do Universo, se preferirem, aquela que velou pelos meus pés torcidos por mais de uma vez. Eu que julguei que nunca mais a via mas, ainda a abracei e, abraçando-a a ela, abracei todos aqueles que caminharam comigo pela velha Adrão. Que Deus a conserve junto da sua família por mais uns bons anos, Rosa amiga e que ainda nos voltemos a ver por aí.
Juntinhos na Casa do Senhor, em Soajo
No dia 21 de Agosto entrei na Igreja de Soajo e pela mão do meu sobrinho Jack e da Jenny, nova sobrinha perante Deus, fui indicado para usar a Palavra do Senhor, pregando a Caridade. Bem ou mal li esse texto bíblico e bem ou mal fui castigado.
Fui castigado e não creio que fosse por utilizar a palavra do Senhor aéreamente, porque Ele sabe que eu estou com Ele.
O que sei é que o meu amigo Apolo me tinha prometido bom tempo para subir à Pedrada e bem iluminado. Porém isso não aconteceu! Não aconteceu porque as fadas de Neptuno choraram tanto com a alegria de saberem que o Ventor ia determinado a subir até à Pedrada que ele não foi capaz de as parar. Assim, só nos restou a paciência de assistir impávidos e serenos porque estávamos no Reino das Chuvas.
Por mim aceitei e pronto! Mas fiquei chateado pelo meu amigo Eira-Velha porque terá feito alguns 100 km para ver mais de perto o Reino do Ventor. Não tivemos tempo para nada, nem para tirar uma foto juntos. Esquecimento! No entanto, demos uma caminhada por Soajo, bebemos o café, ... ele levou a pedra e eu fiquei com o lacão e o alvarinho, na estrada, no carro, abrigados da molha-tolos, mesmo em frente ao Senhor da Paz.
Espero que para a próxima tenhamos mais sorte.
Continuarei por aqui a dissertar sobre aquela semana em que estive perdido no "escuro".