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Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Nasci em Adrão e, desde muito novo, iniciei as minhas caminhadas pela minha serra - a serra de Soajo. Em 2009 ouvi falar de uma cruz que tinha sido colocada no Alto da Derrilheira. Numa caminhada realizada com os meus companheiros e amigos da serra de Soajo, Luiz Perricho, António Branco e José Manuel Gameiro, fomos recebidos no nosso mais belo Miradouro como mostra esta foto.


Algumas das vacas da serra, receberam-nos e, na sua mente, terão dito: «contempla Ventor, mais uma vez, toda esta beleza que nunca esqueces. Este é o teu mundo e é nele que o Senhor da Esfera te aguarda». Tem sido sempre assim, antes e depois da Cruz.


Se quiserem conhecer Adrão, Soajo e a nossa serra, podem caminhar pelos meus posts e blogs. Para já, só vos digo que fica no Alto Minho.



Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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Ventor entre as Flores

rio adrão.jpeg

Aqui nasce o rio Adrão


Das melhores coisas da minha vida, foi caminhar no rio de Adrão. Até aos 15 anos e depois, à medida que por lá ia passando. Nesses tempos eu caminhava no meu rio como caminho hoje por muitos trilhos limpos.

 

O rio Adrão nasce aqui e vai perder-se enleado em matagais sem fim


29.08.12

Adrão e a Pala


Ventor

Podem ver aqui algumas das fotos no Shutterfly https://caminharporadro.shutterfly.com/2974 das minhas caminhadas, em redor das minhas Montanhas Lindas.

Este ano, a semana que fui passar pelas minhas Montanhas Lindas correu bem e correu mal.

Correu bem porque trouxe comigo mais três membros para a família. A família some por um lado e cresce pelo outro. E, desse crescimento, faz parte uma nova sobrinha. A Jenny! Bem vinda ao seio da família Jenny.

Os outros dois membros, pertencem à classe dos primos e eu já sabia que existiam mas não os conhecia.

 
Um pormenor de Adrão observado por mim e pela minha máquina da estrada para Paradela

Mas não caminhei por Adrão, pelo núcleo velho, onde nasci e cresci. Coloquei a mão a fazer de pala, observei, mandei a minha máquina observar e chorei por dentro. Contentei-me com uma visita ao Senhor da Paz, onde tive o prazer de reencontrar parte da minha gente, companheiros das caminhadas do Ventor no dia 21 de Agosto, antes. Para além deles, tive ainda o prazer de encontrar a minha grande amiga Rosa, a esposa do meu velho amigo Verdegaio, já na companhia do Senhor da Esfera, o Senhor do Universo, se preferirem, aquela que velou pelos meus pés torcidos por mais de uma vez. Eu que julguei que nunca mais a via mas, ainda a abracei e, abraçando-a a ela, abracei todos aqueles que caminharam comigo  pela velha Adrão. Que Deus a conserve junto da sua família por mais uns bons anos, Rosa amiga e que ainda nos voltemos a ver por aí.

 

 
Um pouco de seca na Igreja de Soajo
 
 

 Juntinhos na Casa do Senhor, em Soajo

No dia 21 de Agosto entrei na Igreja de Soajo e pela mão do meu sobrinho Jack e da Jenny, nova sobrinha perante Deus, fui indicado para usar a Palavra do Senhor, pregando a Caridade. Bem ou mal li esse texto bíblico e bem ou mal fui castigado.

Fui castigado e não creio que fosse por utilizar a palavra do Senhor aéreamente, porque Ele sabe que eu estou com Ele.

 
O Ventor na Casa onde o Senhor da Esfera o recebeu pela primeira vez
 
 
Para os que não sabem, é linda a Casa do Senhor da Esfera, em Soajo

O que sei é que o meu amigo Apolo me tinha prometido bom tempo para subir à Pedrada e bem iluminado. Porém isso não aconteceu! Não aconteceu porque as fadas de Neptuno choraram tanto com a alegria de saberem que o Ventor ia determinado a subir até à Pedrada que ele não foi capaz de as parar. Assim, só nos restou a paciência de assistir impávidos e serenos porque estávamos no Reino das Chuvas.

Por mim aceitei e pronto! Mas fiquei chateado pelo meu amigo Eira-Velha porque terá feito alguns 100 km para ver mais de perto o Reino do Ventor. Não tivemos tempo para nada, nem para tirar uma foto juntos. Esquecimento! No entanto, demos uma caminhada por Soajo, bebemos o café, ... ele levou a pedra e eu fiquei com o lacão e o alvarinho, na estrada, no carro, abrigados da molha-tolos, mesmo em frente ao Senhor da Paz.

Espero que para a próxima tenhamos mais sorte.

Continuarei por aqui a dissertar sobre aquela semana em que estive perdido no "escuro".


As Montanhas Lindas do Ventor, são as montanhas da serra de Soajo, da serra Amarela, do Gerês, ... são as montanhas dos meus sonhos e são, também, as montanhas de toda a minha gente