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Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Nasci em Adrão e, desde muito novo, iniciei as minhas caminhadas pela minha serra - a serra de Soajo. Em 2009 ouvi falar de uma cruz que tinha sido colocada no Alto da Derrilheira. Numa caminhada realizada com os meus companheiros e amigos da serra de Soajo, Luiz Perricho, António Branco e José Manuel Gameiro, fomos recebidos no nosso mais belo Miradouro como mostra esta foto.


Algumas das vacas da serra, receberam-nos e, na sua mente, terão dito: «contempla Ventor, mais uma vez, toda esta beleza que nunca esqueces. Este é o teu mundo e é nele que o Senhor da Esfera te aguarda». Tem sido sempre assim, antes e depois da Cruz.


Se quiserem conhecer Adrão, Soajo e a nossa serra, podem caminhar pelos meus posts e blogs. Para já, só vos digo que fica no Alto Minho.



Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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Ventor entre as Flores

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Aqui nasce o rio Adrão


Das melhores coisas da minha vida, foi caminhar no rio de Adrão. Até aos 15 anos e depois, à medida que por lá ia passando. Nesses tempos eu caminhava no meu rio como caminho hoje por muitos trilhos limpos.

 

O rio Adrão nasce aqui e vai perder-se enleado em matagais sem fim


13.06.11

Continuo a Sonhar Contigo


Ventor

Já passaram uns anos e continuo a sonhar contigo.

Esta é a última imagem que eu te tirei

Hoje, nos teus 93 anos, depois de teres nascido, eu continuo a estar contigo. Sempre junto de ti, Teresa.

A outra maneira que tenho de te ver - uma bela flor, que pode ser uma rosa

Muitas vezes estás presente nas minhas caminhadas de sonhos. Já caminhaste comigo junto do Antar, esse cavalo branco que não me larga e que já me levou junto de ti algumas vezes e também do meu pai.

Já me levaste a passear, levitando sobre o Curral das Cabras e acompanhei-te até às portas do Paraíso dentro de umas muralhas onde estava o Antar esse lindo cavalo que, em sonhos, procura estar sempre presente. Ele queria que eu entrasse para ficar e tu ralhavas comigo para não entrar que aquele ainda não era o meu mundo. O meu mundo era aqui. Foi um sonho em que tu me apareceste florida em imagens que nunca esquecerei.

Eu sei que tu batias-me muito quando eu era pequeno, mas também sei que, se havia alguém neste mundo que adoravas, esse alguém era eu. Disso não tenho dúvidas!

Hoje lembrei-me de ti. Lembro-me sempre!

Hoje, se ainda caminhasses por aqui, a nosso lado, terias, neste dia de Stº António os teus 93 anos. O meu malmequer amarelo lembrou-se de ti e pediu-me para te escrever algo que tu saberias que não estarias esquecida. Claro que sabes! Sabes que nunca te esquecemos e, se isso acontecesse, o Stº António está incumbido de me recordar sempre e sei, também, que será Ele, o nosso Stº António, que te irá ler este postalzito. Vai lê-lo com o mesmo afinco com que lêem, cá na terra, o seu responso.

Ele recordar-te-à que hoje é o vosso dia e também o dia do Ventor, porque é o dia da sua mãe.

Santo António, S. João, a Senhora da Peneda, ... todos estarão contigo, por ti e pelo Ventor (aquele a quem sempre chamaste Luis).

Nós, também estamos.


As Montanhas Lindas do Ventor, são as montanhas da serra de Soajo, da serra Amarela, do Gerês, ... são as montanhas dos meus sonhos e são, também, as montanhas de toda a minha gente