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Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Adrão e o Ventor

Eu nasci na serra de Soajo e Adrão, nas suas encostas, é o meu berço

Nasci em Adrão e, desde muito novo, iniciei as minhas caminhadas pela minha serra - a serra de Soajo. Em 2009 ouvi falar de uma cruz que tinha sido colocada no Alto da Derrilheira. Numa caminhada realizada com os meus companheiros e amigos da serra de Soajo, Luiz Perricho, António Branco e José Manuel Gameiro, fomos recebidos no nosso mais belo Miradouro como mostra esta foto.


Algumas das vacas da serra, receberam-nos e, na sua mente, terão dito: «contempla Ventor, mais uma vez, toda esta beleza que nunca esqueces. Este é o teu mundo e é nele que o Senhor da Esfera te aguarda». Tem sido sempre assim, antes e depois da Cruz.


Se quiserem conhecer Adrão, Soajo e a nossa serra, podem caminhar pelos meus posts e blogs. Para já, só vos digo que fica no Alto Minho.



Depois? Bem, depois ... vamos caminhando!


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Ventor entre as Flores

rio adrão.jpeg

Aqui nasce o rio Adrão


Das melhores coisas da minha vida, foi caminhar no rio de Adrão. Até aos 15 anos e depois, à medida que por lá ia passando. Nesses tempos eu caminhava no meu rio como caminho hoje por muitos trilhos limpos.

 

O rio Adrão nasce aqui e vai perder-se enleado em matagais sem fim


07.06.08

As Vozes dos Deuses


Ventor

Caminhando pelas minhas Montanhas Lindas, bem juntinho ao Céu, todos nós podemos ouvir as vozes dos Deuses!

Tudo que vêm eu já pisei. Tudo que vêm, foi e será ainda, assim espero, chão de muitas das minhas caminhadas e, neste momento, sinto que tudo me chama. Preciso de ouvir muito mais perto  as Vozes dos Deuses, de bater com a cabeça junto do tecto da abóboda, de ouvir os apelos das minhas montanhas!

Preciso de sentir o cheiro do mato. Dos fetos, das urzes, das carquejas, dos tojos, das suas flores, ..... Preciso, também, de sentir a caminhada dos garranos e das nossas Rainhas das Montanhas. Preciso de ver os cabritinhos saltarem nas rochas e as cabras de olho neles, à espera que nada interfira com a felicidade dos seu filhotes.

Preciso de cheirar de perto o láudano dos carvalhos, de voltar a ver as silvas floridas, de esvoaçar com  as libelinhas por entre os salgueiros. Preciso de ouvir cantar as águas do meu rio, de ver o verde dos carriços, de ouvir o assobiar das cobras, o grasnar dos gaios e o cântico das rolas.

Só assim encontrarei um mundo vivo!


As Montanhas Lindas do Ventor, são as montanhas da serra de Soajo, da serra Amarela, do Gerês, ... são as montanhas dos meus sonhos e são, também, as montanhas de toda a minha gente